sexta-feira, 29 de abril de 2011

HQ mostra visão de animador do terremoto no Japão

Como sou designer, me interessei muito por esta notícia sobre designers que criaram história em quadrinhos para ilustrar o e-mail de um amigo, isso tudo para deixar-lhes a pergunta: Até que ponto vai a criatividade?

“Joe is Japanese” é o nome de um site sobre o personagem Joe McCunney, um jovem que mora no Japão, filho de pai irlandês e mãe japonesa. O projeto, que envolve designers americanos e japoneses, ainda está em andamento, abrangendo quadrinhos e animação.

Koga Sato, um dos colaboradores do site, é designer da área de animação e vive no Japão. Quando aconteceu o terremoto de 11 de março, Sato enviou um e-mail aos seus amigos nos EUA para avisar que estava tudo bem com ele. Na mensagem, ele conta como foram os primeiros momentos após o tremor.

A narrativa impressionou os amigos de Sato, que resolveram criar uma história em quadrinhos para ilustrá-la. A história está em inglês, com comentários e algumas explicações culturais no rodapé. A história se encontra logo abaixo.

A história é bem ilustrada e apesar de ser pequena tem um roteiro excelente, vale muito a pena conferir, pois mantiveram o texto original do e-mail em inglês que o Japonês os enviou, simplesmente fantástico.


Fonte: Made in Japan & Joe is Japanese

Jake Rodrigues

Imperador do Japão parabeniza família real britânica por casamento

É interessante saber que tanto tempo se passou desde que famílias reais habitavam por todos os cantos deste planeta, mas o mais interessante é que ainda hoje algumas tradições perduram. E com o advento da globalização e da própria tecnologia em sí, a comunicação entre os países, ou melhor as famílias reais dos países servem para estreitar alguns laços. Portanto, achei interessante esta notícia que encontrei.

O Imperador Akihito e a Imperatriz Michiko enviaram uma mensagem de congratulações à família real britânica em razão do casamento do príncipe William e Kate Middleton, que aconteceu hoje, sexta-feira 29 de Abril de 2001.

A Agência da Casa Imperial do Japão informou que Akihito e Michiko enviaram cerâmicas como presente aos noivos; o príncipe Naruhito e a princesa Masako enviaram objetos de laca japonesa.

Segundo a rede de TV NHK, a família real britânica enviou convites ao príncipe herdeiro japonês em 9 de março; porém, em razão do terremoto e da consequente crise no país, Naruhito e Masako não poderão comparecer à cerimônia.

Vale lembrar que a cerâmica Japonesa, vinda da arte Chinesa, tem um grande valor cultural e simbólico.

Fonte: Made in Japan

Jake Rodrigues

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Curiosidades da Tokyo Tower


De 2000 a 2005, foi costume a torre se iluminar de rosa no dia 1 de outubro: alerta às mulheres em relação aos perigos do câncer de mama


Em 2002, quando Japão e Coréia sediaram a Copa do Mundo, a torre torceu pela seleção nipônica com a cor azul do uniforme da equipe, nos dias 25 e 26 de maio


Kohaku Utagassen, o tradicional de equipes de cantores do Japão, também ganhou iluminação especial. No último dia de 2007, a torre brilhou em homenagem ao time vencedor: branco


A segunda série da trilogia holywoodiana Matrix teve um dia especial: 26 de maio de 2003, época em que o filme fazia sucesso no Japão. A torre iluminou-se de verde

Segundo a lenda urbana, o casal que observar o “coração” se apagar (exatamente à meia noite) do natal terá felicidade eterna. O ritual acontece desde 2005, do dia 1 ao 25 de dezembro.


Jake Rodrigues

terça-feira, 26 de abril de 2011

A Torre de Tóquio (Tokyo Tower)

O Japão ainda se recuperava da destruição conseqüente dos bombardeios americanos que varreram grande parte do território nipônico durante a Segunda Guerra. Nas escolas, uma reformulação ideológica brotava junto à nova geração: a importância do trabalho coletivo. As indústrias mergulhavam em um processo de reestruturação, baseando-se, a princípio, na cópia de produtos estrangeiros, que rapidamente conquistavam o mundo baseados na qualidade “made in japan”. Foi nesse contexto histórico que, em 1958, se construiu o maior símbolo da ascensão japonesa: a Tokyo Tower.

Localizada no bairro de Minato, a torre de 333 metros de altura foi considerada por muito tempo a maior estrutura de aço auto-sustentável do mundo - mais alta até do que a sua fonte inspiradora, a Torre Eiffel, da França, com seus 320 metros.

Encabeçando a equipe de engenheiros, Hisayoshi Maeda pretendia elaborar um projeto audacioso, capaz de destacar a tecnologia japonesa em meio às potências mundiais. “Já que vamos construí-la, que seja a mais alta do mundo!”, dizia.

Hoje, a Tokyo Tower ainda mantém seu status de “símbolo da modernidade japonesa”, tão acalentada por Maeda.

Desempenhando sua função como principal antena de transmissão, a Tokyo Tower é uma das responsáveis pelo envio dos 24 sinais de diversos canais de televisão, tanto análogo quanto digital, além de ondas de rádio FM, da região de Kanto. É de lá que são transmitidas as programações de canais como a NHK, TBS, Fuji TV e TV Tokyo.

Um dos maiores atrativos da torre são os dois observatórios, a 150 e 250 metros de altura, nos quais o público pode vislumbrar a cidade de Tóquio, desde a região litorânea de Odaiba até as províncias vizinhas como Chiba e Kanagawa.

Em dias ensolarados, é possível enxergar o monte Fuji, que está a 100 quilômetros de distância - por meio dos inúmeros telescópios. Pode-se observar, a olho nu, pontos turísticos como os jardins do Palácio Imperial, o moderno complexo Roppongi Hills, o edifício da Dieta (o parlamento nipônico), o sofisticado bairro de Ginza e as agitadas regiões compreendidas por Shibuya e Shinjuku. Hoje a Tokyo Tower é o símbolo máximo do Japão moderno para os fãs de anime e mangá.

Uma curiosidade sobre a torre é que ela apresenta diferentes iluminações de acordo com a ocasião. De 2000 a 2005, por exemplo, foi costume a torre se iluminar de rosa no dia 1 de outubro, um alerta às mulheres em relação aos perigos do câncer de mama. Confira, nas imagens ao lado, algumas dessas iluminações.

Por dentro da Torre de Tokyo

Observar a capital nipônica a centenas de metros do chão é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada ao se fazer um passeio pela cidade. Por isso, as plataformas de observação são passagens obrigatórias para os turistas. Mas a diversão não se limita ao passeio vertical.

O edifício base de quatro andares, que dá acesso aos observatórios, já é suficiente para o visitante esquecer da torre em si. São diversas atrações que fazem do “Tokyo Tower Foot Town” (literalmente “cidade do pé”) um passeio à parte.

Apesar de ser uma matéria super completa por só ainda não divulguei a fonte pois terá uma segunda parte, confiram amanhã.

Jake Rodrigues

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cosplayers demonstram na Virada Cultural

O World Cosplay Summit All Stars aconteceu no sábado 16 dentro da programação do Tablado de Combate da Dimensão Nerd durante a Virada Cultural em São Paulo.

O evento teve como objetivo demonstrar como é uma apresentação de cosplay e contou com a participação de campeões do World Cosplay Summit (WCS, o maior campeonato do gênero no mundo) e de cosplayers veteranos.

Na apresentação, houve performances individuais, em dupla e em grupo. O formato de duplas, em especial, popularizou-se por ser o sistema adotado pelo WCS.

Gabrielle Valério, campeã do WCS Brasil em 2010, demonstrou o cosplay de Primera, personagem do anime Guerreiras Mágicas de Rayearth. Já Marcel Obrecht pegou inspiração no filme Labirinto para o cosplay de Jareth, vivido no cinema por David Bowie. Loren de Oliveira escolheu a personagem Dixie Clemets, lutadora do game Rumble Roses, enquanto Juliana Alves fez o cosplay da cantora virtual Hatsune Miku.

Juno Cecílio e Renan Aguiar, campeões do WCS Brasil em 2009, demonstraram desta vez o cosplay dos personagens Frank e Brook, do anime One Piece. Paulo Melo (como Yugi), Marcelo Martins (Seto kaiba) e Gabriel Niemietz (Exodia), usando cosplays do anime Yu-Gi-Oh!, mostraram como acontece uma apresentação em grupo. Gabriel foi campeão mundial do WCS em 2008.

Fonte: Made in Japan

Jake Rodrigues

domingo, 24 de abril de 2011

JAPÃO: LIÇÃO DE VIDA PARA O OCIDENTE

Lendo um e-mail que recebi, provavelmente de algum leitor, de antemão já agradeço, compartilho com vocês então esta bela lição de vida.

DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO


1 – A CALMA

Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.


2 – A DIGNIDADE

Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.


3 – A HABILIDADE

Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.


4 – A SOLIDARIEDADE

As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.


5 – A ORDEM

Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.


6 – O SACRIFÍCIO

Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?


7 – A TERNURA

Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.


8 – O TREINAMENTO

Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.


9 – A IMPRENSA

Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.


10 – A CONSCIÊNCIA

Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.


E sobretudo, não há nenhum arrastão sobre o povo ou para roubar o comércio.


Jake Rodrigues

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Como NÃO se comemora a Páscoa no Japão

Domingo, dia 24 de Abril será a páscoa, dia que os cristão comemoram a ressurreição de Cristo. Com o passar do tempo o feriado foi tomando características próprias, como o simples (eu disse simples?) fato do coelho ter começado a por ovos de chocolate e nós presentearmos uns aos outros com os mesmos, também conhecidos como ovos de páscoa.

Esse ritual, porém, não se repete em todos os lugares do mundo. No Japão, por exemplo, a Páscoa é uma data que passa praticamente despercebida pela população. Muitas pessoas não sabem nem o que ela significa, apenas que existe. Ovos de páscoa são quase impossíveis de se encontrar, assim como as tradicionais decorações do período.

Tal “fenômeno” pode ser explicado pelo simples fato de que a população cristã no país não passa de um por cento. Porém, esse argumento cai por terra quando comparamos com o Natal, que apesar de ser outro tradicional feriado cristão, tem grande repercussão por lá.

Então, por que um país que é famoso por organizar grandes festivais, cuja população adora festas que inspirem a imaginação, não comemoraria a Páscoa?

Quem tem a explicação é Ko Ozaki, da McCann Erickson, empresa internacional especializada em pesquisa e publicidade. Em entrevista ao site da rede americana ABC, Ozaki afirmou que a Páscoa ainda não é uma data que se “comercializa” no Japão. ¨Eu acho que o japonês não gosta desse ritual de presentear com ovos de chocolate, porque isso não está associado ao cotidiano dele, fator importante para o sucesso comercial de um produto¨. É isso aí! A Páscoa pode até vir a ser aceita um dia no Japão, mas como uma data comercial, assim como o Natal.

Acredito que seria de fato bem interessante ver o Japão reinventar a páscoa, assim como adaptou diversos feriados e reinventou diversas atividades para nossa felicidade, afinal de contas, criatividade parecer ser uma palavra chave para definir o Japão.

Fonte: Diário do Nordeste

Jake Rodrigues

quarta-feira, 20 de abril de 2011

História do SUMI-E

Derivado da caligrafia chinesa e originário dos templos budistas chineses durante a dinastia Sung (960 – 1274), osuiboku-ga chegou ao Japão no século XIV. Sob forte influência zen-budista evoluiu em território japonês para osumi-ê. Assim como no zen-budismo, o momento da concepção é único, assim, não há dois desenhos iguais. E estes, por retratarem o vivo instante da alma naquele momento único, não comportam correção nem hesitação para não se ferir a pureza e a fidedignidade do estado de espírito revelado nos traços. Os traços devem revelar owabi – pobreza pura que basta-se a si mesma – a mais perfeita imperfeição.Abandona-se a inteligência intelectual: só a devoção interna é essencial para a criação do natural e do belo. O espaço em branco, chamado “yohaku”, assinala o que não foi expresso. A perfeição completa-se, como no haicai, o que o pincel não delineou.

Diz Masao Okinaka:
“Os elementos básicos do sumi-ê são três: simplicidade, simbolização e naturalidade.O sumi-ê é uma arte subjetiva. A expressão livre que brota por meio da cor sumi e dos movimentos do pincel reflete com serenidade o caráter e a personalidade do autor, induzindo-o ao prazer das descobertas”.
Munidos do suzuri (recipiente para a preparação da tinta), fude (pincel feito com pêlo de ovelha ou texugo), kami (papel de arroz) e do sumi (tinta fabricada a partir da fuligem de plantas e cola), os artistas do sumi-ê pintam, especialmente o shikunshi (os 4 nobres), o que deixa bem claro aprofunda ligação desta arte com a natureza. São eles:

  • A orquídea selvagem representa o verão, espírito jovem e é símbolo da graça e virtudes femininas. Esta flor cresce no local mais inspirador de todos, onde a montanha encontra a água.
  • O bambu representa o inverno e significa a simplicidade da vida e a humildade. O tronco simboliza a força e as virtudes do sexo masculino. As sub-divisões do tronco representam as etapas da vida. O centro oco remete ao vazio interior pregado no zen-budismo e por fim, a resistência do bambu representa a estabilidade e caráter inabalável.
  • A ameixeira é o símbolo da esperança e da tolerância. O tronco retorcido inspira dureza e ainda assim carrega consigo a promessa da primavera, que se confirma com o aparecimento dos primeiros delicados brotos em janeiro.
  • O crisântemo por antecipar o inverno desafiando o frio do outono, representa a perseverança, a lealdade e a modéstia. Também simboliza a vida familiar devido ao seu formato circular. É a flor-símbolo da Casa Imperial.


Enquanto o ocidente viu diversos estilos de pintura especializados na realidade, utilizando muitas técnicas de sombras, cores, tons, espaço etc, o oriente focou sua arte no significado.
Uma obra do sumi-ê, assim como toda arte japonesa, carrega o espírito do artista. Fruto da inspiração artística do momento, todo traço é, assim como um golpe de espada, único e cheio de vitalidade, razão porque muitos samurais praticaram o sumi-ê.


Jake Rodrigues

terça-feira, 19 de abril de 2011

SUMI-E

Quando ainda na faculdade estudei esta técnica sob os cuidados de um professor, que havia residido no Japão durante 8 ou 9 anos.

Tal como o desenho, também o material é parco mas essencial: pincéis, tinta da China e papel, de arroz, geralmente; uma mesa baixa ou o próprio chão servem de apoio. Os registos mais simples, por onde começa em regra toda a aprendizagem, são os bambus. O pincel é colocado entre os dedos na posição vertical e humedecido em água, após o que se mergulha na tinta o suficiente para que apenas a ponta fique tingida. Depois, o gesto do braço fará o resto, mantendo sempre a vertical. Tudo está contido no delicado equilíbrio entre a energia e o controlo de cada pincelada, mais do que na pressão do pincel e na opacidade da tinta.

É necessário muito treino, grande destreza e concentração para se tornar um artista de sumi-e, capacidade reservada somente a alguns. O desenho/escrita é criado com base numa compreensão profunda do tema representado e num sentir intenso. Praticamente tudo se pode representar, desde animais a figuras humanas, embora os temas tradicionais se quedem pelo reino vegetal: crisântemos, íris, orquídeas, cerejeiras sakura, videiras, pinheiros surgem de modo recorrente.

Não é só o modo como se representa o tema que importa; se assim fosse os desenhos poderiam tornar-se monótonos e repetitivos, uma vez que seguem algumas regras rígidas. Mas não há dois iguais. A composição é muito importante e obedece, também ela, a certas regras canónicas. É na composição que se revela a alma do artista, elegância e harmonia suprema que culmina com a aposição do carimbo com o seu nome.

A palavra sumiê significa “pintura a tinta” em português, e consiste numa técnica de pintura em preto-e-branco originada em mosteiros budistas da China durante a dinastia Sung (960-1274). Levada pelos monges zen ao Japão a partir do século XIV, o sumiê tinha essencialmente temáticas religiosas que representavam elementos budistas, como o círculo, que indica o vazio interior, ou da natureza, como as rochas e a água.

Para o artista, o mais importante é retratar a essência do elemento a ser pintado, e não a mera reprodução de sua aparência exterior. Adotando esses princípios, o sumiê exerce uma dicotomia interessante. Preto-e-branco, concreto e abstrato, água e terra, controle e espontaneidade são manifestações presentes nessa arte, que, a partir do século XV, passou a retratar também pássaros, flores e paisagens. Alguns dos artistas mais importantes do sumiê são datados desse período, destacando-se Sesshu, o primeiro a criar uma linguagem peculiarmente japonesa para o estilo.

Fonte: Revista Made in Japan

Jake Rodrigues

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Plantando Arroz

Estas fotos nos levam a acreditar que há necessidade do planejamento... da organização... do convívio... das metas... e enfim dos resultados!!! Nem sempre nesta ordem mas, com certeza iniciando com o planejamento para a obtenção de resultados. Não é por acaso que os orientais são tão diferentes e admirados.







É impressionante a arte do cultivos que surgiu através dos campos de arroz no Japão - mas esta não é uma criação extraterrestre. Os desenhos foram habilmente semeados por agricultores.

Para a criação dos desenhos, os agricultores não usam tinta. Em vez disso, utilizam o cultivo de arroz de cores diferentes, que foram estratégicamente dispostos e semeados no campo de arroz irrigado. Com o chegar do verão as plantas crescem, as ilustrações detalhadas começam a surgir.



Um guerreiro Sengoku em seu cavalo foi criado a partir de centenas de milhares de plantas de arroz. As cores são criadas pelo uso de variedades diferentes. Esta foto foi tirada em Inakadate-Japão.





Jake Rodrigues



domingo, 17 de abril de 2011

Primeiro Torneio Yusuke Moriya

Bem, recentemente comecei a treinar Kendô, ensinado por Márcio Medeiros no Dojo de João Pessoa, a Mugenkai PB. Desde então, venho desenvolvendo algumas atividades com o pessoal da Mugenkai.

Ontem no dia 16 de Abril de 2011, foi realizado em Recife o primeiro torneio Yusuke Moriya. Este torneio foram várias partidas de Kendô com o atual vice consul Yusuke Moriya. A partida foi realizada entre o Sango e a Mugenkai, sendo o Sango Dojo de Recife e a Mugenkai de João Pessoa. O vencedor foi Márcio Medeiros sensei do Dojo de João Pessoa.

De acordo com a organização este torneio ocorrerá todo ano, no mês de Abril, em homenagem ao vice consul que está de partida para o Japão no dia 28 de Abril.

Confiram as fotos:

Sensei ni REI!!!

Olhares atentos aos ensinamentos de Moriya sensei.

Os dois sensei, Moriya e Márcio

Moriya Sensei e eu

Pessoal do Mugenkai mais Moriya Sensei


Jake Rodrigues

sábado, 16 de abril de 2011

STEAMPUNK

Vi essa matéria em um outro blog e achei interessantíssimo, ainda mais devido ao fato de ser um movimento que está popularizando muito rápido no Brasil.

Vocês sabem o que é STEAMPUNK?

Apesar da estética ser até bem difundida pouca gente conhece a palavra Steampunk, que não chega a ser um cosplay de fato, mas também não está muito longe disso.


Basicamente é um subgênero da ficção cientifíca no qual a tecnologia baseia-se em vapor, engrenagens movidas a corda e eletricidade.

O figurino remete ao Vitoriano que tanto gostamos e permite variações que indo da aristocrácia aos piratas do ar, passado por exploradores e inventores de todo tipo de engenhocas.

“Com sua estética por vezes bela, por vezes inusitada e por vezes grotesca, o SteamPunk conquistou o público Goth, Cyber, Industrial e Punk sem dificuldade, bem como todos os que apreciam a riqueza de detalhes que é fruto da colisão entre a tecnologia moderna e os recursos e a estética Vitoriana, repleta de Bronze, Couro, Cobre, Pano, Vapor e Eletricidade.” *do steampunk.com.br*

Para facilitar a identificação do estilo, posso indicar alguns filmes que sequem a estética:
  • “A volta ao mundo em 80 dias”,
  • “Jovem Sherlock Holmes”,
  • “De Volta para o Futuro III”,
  • “As Loucas Aventuras de James West”,
  • “Pacto dos Lobos”,
  • “O Cavaleiro sem Cabeça”,
  • “Liga Extraordinária”,
  • “Van Hensing”,
  • As Múmias do Faráo (Les Aventures extraordinaires d’Adèle Blanc-Sec) que ilustra o post.

E vários outros filmes que de alguma forma tiveram influência do Júlio Verne, ou de autores contemporâneos de literatura especulativa.


Jake Rodrigues

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Policiamento Comunitário

O policiamento comunitário foi implantado no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, e, até hoje, é mantido.
A experiência japonesa se transformou em exemplo para o mundo , pois ações foram realizadas no Japão para melhorar a segurança pública, sempre com o policial interagindo com a comunidade.
No Japão, existem os “koban” e os “chuzaisho”. No “koban”, um grupo mínimo de três policiais, em três turnos, fazem o trabalho de prevenção e investigação de crimes. No Brasil, o trabalho de prevenção é realizado pela Polícia Militar e o de investigação, pela Polícia Civil. Os “koban” ficam instalados nas áreas urbanas e são equivalentes às companhias da PM ou às delegacias da Polícia Civil. Desta base, os policiais saem para o trabalho diário de garantia da segurança de quem mora e trabalha em determinada região da cidade. Já os “chuzaisho” são os equivalentes nas áreas rurais ou mais distantes dos centros urbanos. Tanto nos “koban” quanto nos “chuzaisho” há espaço para planejamento de ações e reuniões com a comunidade.
Através deste sistema, o Japão consegue manter uma das taxas de criminalidade mais baixas do mundo. E é importante lembrar que muitas cidades do mundo, como Nova Iorque e Singapura, foram bem sucedidas na redução das taxas de criminalidade através da adoção do sistema de polícia de proximidade Koban.

Fonte: JapanCultPopBr

Jake Rodrigues

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