Origens no Brasil
O Brasil tem uma grande tradição na prática do kendo, devido, entre outros fatores, ao grande número de imigrantes japoneses existente no seu território, sendo o Brasil o país que reúne a maior quantidade de imigrantes japoneses em todo mundo. A história das artes marciais japonesas no Brasil, entre elas o kendo, começa com a chegada dos primeiros imigrantes japoneses ao Brasil, em 1908. Inicialmente, o kendo foi praticado individualmente pelos imigrantes e seus descendentes, principalmente no interior do estado de São Paulo.
Em 1933, na comemoração dos vinte e cinco anos do início da imigração japonesa, os praticantes de judô e kendo fundaram a primeira associação brasileira de judô e kendo, a "Hakoku Ju-Ken Do Ren-Mei". Desta época, destacam-se os nomes dos mestres Eiji Kikuchi Sensei, Ryunosuke Murakami Sensei e Kobayashi Sensei. O kendo também era ensinado nas escolas de língua japonesa existentes nas colônias.
A derrota do Japão na 2.ª Guerra Mundial também afetou a vida dos japoneses no Brasil. Escolas de língua japonesa foram fechadas e qualquer manifestação da cultura japonesa foi proibida. Desta forma, o kendo só volta a ser praticado no Brasil depois do final da 2.ª Guerra Mundial e só toma contornos mais organizados alguns anos depois, com a fundação da Associação Brasileira de Kendo ("Zen Haku Kendo Ren-Mei", em japonês), em 1959.
A prática do kendo não se limita ao manejo da shinai (espada de bambu), Bokuto (espada de madeira) ou katana (espada longa japonesa), mas abrange também a prática e cultivo do espírito e do Reigi (etiqueta).
O "ken" ou "to" (espada) é estudado de duas formas: prática (shiai) e o kata.
Há cinco diferentes Kamae (posturas de combate) em kendo, com um número de variantes. Sendo elas:
1. Chudan no Kamae: Este é o mais básico e fundamental Kamae, e serve como a raiz de todos os outros. Basicamente a espada é posicionada a frente do corpo, apontando para a garganta do oponente e buscando manter a linha central.
2. Jodan no Kamae: Este é um kamae agressivo, tanto espiritualmente e fisicamente. Neste Kamae a espada é segurada acima da cabeça, em um ângulo que varia de 45 a 20 graus. Muitos praticantes de Kendô consideram esse Kame provocativo.
3. Gedan no Kamae: Nesta postura, a ponta da espada aponta em direção ao solo, abaixo da linha dos joelhos.Embora possa parecer-se com uma postura defensiva, é uma postura capaz de atacar adversários, impedir um ataque flagrante e criar ataques de oportunidade. Também ajuda a disfarçar a intenção do lutador. Muitos vão usar Gedan no Kamae como uma transição da Chudan no Kamae para um ataque de Tsuki.
4. Hasso no Kamae: A espada fica posicionada ao lado direito do corpo, com a ponta voltada para cima, em um ângulo que varia de 20 a 90 graus em relação ao solo. Quando assume-se Hasso no Kamae, ele deve ser reto e forte como uma árvore, capaz de respeitar os seus adversários "de cima". Hasso é considerada uma variante do Jodan no Kamae, e portanto é uma postura agressiva.
5. Waki Gamae: Neste Kamae a espada fica oculta à direita do corpo, as mãos na linha da cintura. Tem como objetivo esconder do adversário o tamanho da espada e a trajetória que irá tomar.
"Em todos os Kamaes a posição dos pés é muito importante como força propulsora do corpo com relação a espada." - Marcio Medeiros
Em breve trarei mais informações sobre o Kendô.
Fontes: http://www.sckendo.ca/kendo-history.shtml
Wikipedia
Confederação Brasileira de Kendô
Jake Rodrigues
1 comentários:
to fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
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